PALESTRAS VIRTUAIS
A realidade mais forte no caso refere-se à perda do foro especial para concluir as investigações e possivelmente julgar Lula. Houve o decreto da presidente afastada Dilma Rousseff, nomeando-o ministro para que obtivesse julgamento no Supremo, mas tal decreto já perdeu o efeito, uma vez que foi sucedido por outro, exonerando-o no final de seu governo na véspera da aprovação do pedido de impeachment pelo Senado Federal.
SEM RECURSO
Fica difícil Lula poder recorrer ao plenário do STF, pois a decisão de Teori parece refletir uma tendência, não apenas no relator da Lava-Jato, mas do próprio Supremo Tribunal. O panorama judicial focalizando a atuação de Lula não parece ser nada favorável a ele.
De outro lado, Eduardo Cunha anunciou nos jornais, também de sábado, que decidiu recuar da ideia de retomar sua presença na Câmara Federal, uma vez que se encontra com o mandato suspenso por tempo indeterminado, por decisão unânime da Corte Suprema. Essa atitude vai abalar a influência política que surpreendentemente continua exercendo no governo Michel Temer. Decidiu se esquivar de uma nova decisão do STF, desta vez por desacato a uma decisão da Corte.
UNANIMIDADE
Eu disse surpreendente atuação porque além de Cunha ter sido afastado em definitivo da presidência da Câmara e ter seu mandato suspenso, Eduardo Cunha ainda por cima é réu no mesmo Tribunal por corrupção, denúncia de Rodrigo Janot aceita por unanimidade. A influência de Cunha, ao que parece, só será dissolvida com a sua provável condenação.
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