DURANTE ENTREVISTA REPRESENTANTE DO POLÍCIA FEDERAL, RECEITA FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO INFORMA QUE A INDICIO DO RECEBIMENTO DE APROXIMADAMENTE 30 MILHÕES DE FORMA INDEVIDA PELA INSTITUIÇÃO LULA
Durante entrevista concedida a imprensa na manhã desta sexta-feira (04) por representantes da Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público a indicio que as Empreiteiras doaram R$ 20 milhões ao Instituto Lula e também contrataram R$ 10 milhões em palestras do ex-presidente.
OAS, Odebrecht, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e UTC. São essas as empresas que mais doaram dinheiro para o Instituto Lula e, de acordo com as investigações da 24ª fase da Operação Lava Lato, foram também as responsáveis pela contratação de 47% das palestras da Lils Palestras, empresa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram cerca de R$ 20 milhões em doações e outros R$ 10 milhões pagos em palestras.
A questão principal fiscal foi o relacionamento da entrada de recursos na Lils Palestras e da saída de recursos do Instituto Lula. Existiria uma confusão operacional e financeira entre as duas entidades, ainda a serem confirmadas", disse o auditor fiscal da Receita Roberto Leonel Lima.
O auditor explicou que são duas empresas com regimes diferentes. A Lils Palestras, registrada na residência de Lula, tem incidência de tributação sobre sua receita. Já o Instituto Lula é isento, tendo que usar todas as verbas recebidas por doações na própria operação. Esse é o ponto que está sendo apurado, já que existem indícios de repasses de dinheiro entre as duas empresas.
A informação foi passada na coletiva da manhã desta sexta-feira (4), na qual participaram Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público. Ao todo, são 33 mandados de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva, alguns ainda a serem finalizados. "Em alguns locais estamos tendo problemas com manifestações, o que está dificultando um pouco o trabalho. Mas acredito que até a hora do almoço tudo esteja concluído", afirmou o delegado da PF Igor Romário de Paula.
Evidências de vantagens para Lula
Representando o MP, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima fez questão de frisar que as buscas nas residências de Lula e de seus familiares fazem parte de apenas "mais uma fase da operação Lava Jato", e que não há motivações políticas para as ações. "Há evidências de que o ex-presidente e sua família receberam vantagens para, eventualmente, a concepção de atos dentro do governo", disse. "Não há ninguém isento de ser investigado nesse País (...) Lula não tem foro privilegiado".
Fonte: G1.
Fonte: G1.
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