O arranjo político preservaria Dilma Rousseff, que, no entanto, perderia poderes para o primeiro-primeiro, governante a ser eleito pelo Congresso Nacional. Temer e Serra são lembrados.
Categoria: Política | Data: 2016-03-14 02:51:14
Enquanto as ruas abarrotadas gritam "fora, Dilma", "fora, Lula" e "fora, PT", caciques do Congresso Nacional estudam instituir o Parlamentarismo, mantendo Dilma e PT e abrindo uma brecha para Lula tentar a recuperação de seu prestígio até 2018.
A ideia que retrata a estupidez política reinante é recolher Dilma ao Palácio da Alvorada, como espécie de "rainha da Inglaterra", com poderes limitados a recepções de delegações estrangeiras e outras atribuições sem relevância para quem quer que seja. Não haveria impeachment e seguiria a aliança PT-PMDB.
Lideranças importantes do PT aceitam a proposta, de acordo com o jornalista Cláudio Humberto. Sem perda de tempo, já existem nomes para o cargo de primeiro-ministro, figura que seria responsável por governar o país: o vice Michel Temer e o senador José Serra, que está migrando para o PMDB.
O avanço do golpe contra a vontade do povo brasileiro expressa claramente nas ruas depende do Supremo Tribunal Federal, que decide, nesta semana, a constitucionalidade de propostas de emenda à Constituição (PEC) para instituir o Parlamentarismo, sem plebiscito, sem nada.
Curiosamente a PEC que enterra o impeachment e mantém o PT no poder é de iniciativa do senador Aloysio Nunes, do PSDB de São Paulo. Mas há outras.

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