Um nome não tem gostado nada do impeachment da presidente afastada do Brasil Dilma Rousseff. Esse nome é o de Rafael Correa, presidente do Equador, país com longa trajetória de parceria com o Brasil. Nesta quarta-feira, 08, em discurso polêmico, o político disse que o Brasil se arrependerá, caso Dilma seja realmente afastada, tanto temporariamente, como também, no final, destituída. 
De acordo com o nome equatoriano, o país dele agirá com a maior "radicalidade" possível ao Brasil se a destituição de Rousseff ocorrer. Ele diz que a companheira política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleita de forma democrática  e que o que está acontecendo em nossas terras não é legal. A manifestação opinativa de Rafael Correa foi feita em uma espécie de coletiva com a imprensa. 
Correa é um dos políticos da América do Sul com forte raiz bolivariana e apegado à ideologia do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele classificou o impeachment de Dilma, previsto na Constituição brasileira, como algo muito grave, não só para o Brasil, mas como para outros países. Esse tipo de discurso já havia sido feito pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O venezuelano temeu durante um discurso que o impedimento dele também fosse solicitado e disse que isso era obra de empresários, ricos e do imperialismo dos Estados Unidos.